domingo, 14 de outubro de 2012

               Atualmente, questionamentos sobre o por quê de ser professor tornaram-se comuns em qualquer círculo de conversas de profissionais da educação. Eles talvez sejam tão comuns nos dias de hoje exatamente pelo que Antonio Nóvoa coloca, em uma deteminada entrevista, com “um excesso de missões dos professores”. Cabe a nós, educadores atuais, além de tudo que é inerente a profissão, o papel de disciplinadores de uma sociedade que não disciplina. Ou seja, “cada vez que a sociedade tem menos capacidade para fazer certas coisas, mais sobem as exigências sobre a escola”. Conseqüência disso é a desmotivação de colegas em continuar atuando a área de educação, ou ainda, permanecer atuando, mas com apatia e desinteresse em mudar realidades.
              Enquanto educadora, considero-me uma “passante” por vários momentos comuns a tantos outros colegas. Passo por momentos entusiastas, repleto de ideais, por momentos indignados, onde penso que unidos somos mais, por momentos apáticos, por outros, realizadores e felizes... Enfim, enquanto “passo” vislumbro a esperança, pois o que temo mesmo, são as permanências.

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